NADA E TODO
Nada,
De todo inverso,
De tudo ausência?
Vazio, ou de tudo principio?
Em mansas águas,
Nada a tranquilidade.
Nas turvas aguas,
Instalada confusão,
A mente sossega pouco.
Ah, desgovernados pensamentos,
Monstros, o todo
Em mil cacos partem.
Cheio, o copo da vida transborda,
Raivas a momento qualquer
Surgir podem.
Espaços livres sem,
O que do todo fazer?
Inclinado, o copo da viva essência
Excessos, escorrem
Espaços liberta,
E quando o nada fica,
De novo recomeçar,
Sábio e fresco,
A circunstância outras
Adptada, dominada,
A mente calma fica.
Horizontes outros, visualiza
E de nova vida se beneficia!
Cristina Maya Caetano
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