NO SILÊNCIO
No silêncio da minha noite
no corredor das palavras desfeitas
és o amor
em mim.
E percorro o espaço dos meus dias
como antes tu percorrias,
e entro no teu jardim.
E ouço vozes distantes
como terno som dos amantes
e flores brancas de alecrim.
E sorrio para a vida efémera,
para além da outra vida
que sempre fez parte de mim.
E na casa da minha alma,
Plantada nos confins do azul
Mora ansiedade tamanha
De te ter perto de mim!
Porque te demoras tanto?
Porque me tenho assim?
és o amor
em mim.
E percorro o espaço dos meus dias
como antes tu percorrias,
e entro no teu jardim.
E ouço vozes distantes
como terno som dos amantes
e flores brancas de alecrim.
E sorrio para a vida efémera,
para além da outra vida
que sempre fez parte de mim.
E na casa da minha alma,
Plantada nos confins do azul
Mora ansiedade tamanha
De te ter perto de mim!
Porque te demoras tanto?
Porque me tenho assim?
Manuela Barroso
in "INQUIETUDES", Edium
Editores
lido por Helena Dinis
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