quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ALVO DO MEU DESPREZO


ALVO DO MEU DESPREZO

Escória fedorenta da sociedade,
Autómatos comandados à distância
Por quem sobre eles tem poder
E sobre outros tenta estender
Teia que os anexe também…

São odres cheios de água fétida;
Balões inflados de gás venenoso;
Vasilhas ferrugentas plenas de pús;
Repelentes e ascorosas criaturas;
Acéfalo arremedo de gente humana;
Barris de água pestilenta;
Dejectos vivos saídos de ânus morto;
Cadáveres ambulantes;
Pais de filhos sem mãe;
Montes de esterco vivo;
Necrófagos ilegais;
Comedores de fezes;
Palhaços capados;
Aglomerado de escarros velhos;
Antropoides desenterrados;
Espantalhos senis;
Mutantes sem saliva…

- Merda viva!

Manoel do Marco
19.01.13

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