ALVO DO
MEU DESPREZO
Escória
fedorenta da sociedade,
Autómatos
comandados à distância
Por quem
sobre eles tem poder
E sobre
outros tenta estender
Teia que
os anexe também…
São
odres cheios de água fétida;
Balões
inflados de gás venenoso;
Vasilhas
ferrugentas plenas de pús;
Repelentes
e ascorosas criaturas;
Acéfalo
arremedo de gente humana;
Barris
de água pestilenta;
Dejectos
vivos saídos de ânus morto;
Cadáveres
ambulantes;
Pais de
filhos sem mãe;
Montes
de esterco vivo;
Necrófagos
ilegais;
Comedores
de fezes;
Palhaços
capados;
Aglomerado
de escarros velhos;
Antropoides
desenterrados;
Espantalhos
senis;
Mutantes
sem saliva…
- Merda
viva!
Manoel
do Marco
19.01.13
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