POESIA de PEDRA
Desde o xisto que te digo
Que o cristo era mendigo
Da nossa alma danada.
Desde o calcário que trago
A falta do teu afago
Quando vamos de mão dada
Desde o sono que te vejo
Poder acordar-te um beijo
Na tua boca ensonada
Desde o granito que grito
Por mais azul que ele seja
A tua cor de alabastro
Desde o mármore que faço
Do teu retrato um pedaço
Da alma que em ti mora
Porque és linda como a aurora
e nunca estarás ausente
deste amor omnipresente
Fernando
Morais
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