de
tanto chorar
meus
olhos não conseguem fixarem o luar
de
tanto sofrer
sustento
os balanços da vida de mãos vazias
de
tanto pensar
edifício
palavras no patamar da inteligência
de
tanto acreditar
crio
alicerces em telhados de vidro
de
tanto amar
sou
nascente e poente dentro do mar.
Teresa Gonçalves
in “Pleno Verbo”
lido por Helena Dinis
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