MEU FIEL
AMIGO
Era
atarracado e forte o meu fiel amigo, staffi bull terrier,
Tinha o
pelo tigrado
E
grandes olhos castanhos
Que
quando me olhavam
Me
envolviam numa ternura sem fim.
Chamava-se
Conan, “o bárbaro”,
Apelidado
pelos meus rapazes
Quando o
trouxe para casa era ele pequenino.
Viveu
quinze anos entre nós
Saltando,
correndo, ladrando,
brincando
por entre as plantas do jardim,
Inteligente
e brigão lidava com qualquer situação
que
metesse confusão.
Ferrava
e não largava, essa é que era a pior!
Tinha de
se lhe abrir a bocarra e até o rabo morder
Para a
vítima desprender.
Mas
também era tão meigo!
Quando
regressávamos a casa,
Tinha
uma saudação distinta,
Deitava
a cabeça para o alto e urrava duas três vezes,
Dando-nos
as boas vindas!
Tinha
tamanha energia!
Quando o
levávamos a caminhadas
Muitas
vezes ele é que nos conduzia!
A todos
impunha admiração e respeito
este
nosso querido amigo,
Era
leal, forte e valente,
Tínhamos
muito orgulho dele assim.
Quando
já velho, doente e cansado,
Nunca
perdeu a dignidade e lutou até ao fim.
Bem
hajas meu fiel Conan,
Por
tantas boas recordações
que
guardo dentro de mim.
Em
homenagem à tua existência,
Escrevo
eu estes versos em forma de folhetim,
Pois
nunca terei, outro amigo, assim.
Ester
de Sousa e Sá
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