sexta-feira, 26 de abril de 2013

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Descansa no quarto sobre a cama, teu impudor,
sinto-te em cansaço vencido ou satisfeito
por lavrares com teu arado meu corpo em amor
e no ar paira o ébrio cheiro… já desfeito...

De novo minha perna entrelaça em tua coxa
e a boca em teus mamilos sinto adormecida,
vejo intumescido em cor vermelho-roxa
o teu sexo… Ah, minha visão fica ferida…

Languidos, meus seios descem bamboando,
roçando sobre tua pele quente e nua,
genuflexo, curvo, peço-te em expiação:

- Possui este meu corpo, de desejos balançando
e, deste acto seja testemunha, só a lua;
Amarfanho, entrego-me a ti… Redenção! 

Fernanda Garcias 
2013/04/20

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