PORQUÊ?
Não, não
pode ser
Por
favor, não brinquem comigo
Digam-me
que não está acontecer
Esta tão
ignóbil distinção
Atribuída
à União
Que
desuniu a Europa
Que de
tudo é capas
Que
rouba e de nós faz bosta
Nobel da
Paz? Que paz?
Para
Europa? Ó não!
Porquê?
Digam-me porquê?
Qual
razão!
Foi por
terem empobrecido
Os
países sufocados?
Sendo
eles os culpados?
De haver
países com problemas financeiros
Desgraçados
não pelo povo, mas por terceiros
A fome e
o desemprego são problemas reais
E as
guerras?
São
interesses dos poderes governamentais
As
guerras onde são intervenientes
Onde são
os beligerantes
A onde à
interesses de outros mais
Que se
ajoelham e se vergam
Na
frente dos senhores reinantes
Por
favor
Ajudai-me
a compreender
Todas
estas mentiras
Para
poder dizer
Mentalmente
não estou senil!...
Não me
dão fartura
Tiram-me
o pão
Mas,
isto é uma loucura
Um
mérito destes! porque razão?
Parafraseando
Gandhi
“Fracasso
é a experiência
Que
precede o triunfo”
Isto só
pode ser demência.
E
fico-me por aqui
Foz do
Douro, Dezembro de 2012
António
D. Lima
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