quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PORQUÊ?


PORQUÊ?
 
Não, não pode ser
Por favor, não brinquem comigo
Digam-me que não está acontecer
Esta tão ignóbil distinção
Atribuída à União
Que desuniu a Europa
Que de tudo é capas
Que rouba e de nós faz bosta
Nobel da Paz? Que paz?
Para Europa? Ó não!
Porquê? Digam-me porquê?
Qual razão!
Foi por terem empobrecido
Os países sufocados?
Sendo eles os culpados?
De haver países com problemas financeiros
Desgraçados não pelo povo, mas por terceiros
A fome e o desemprego são problemas reais
E as guerras?
São interesses dos poderes governamentais
As guerras onde são intervenientes
Onde são os beligerantes
A onde à interesses de outros mais
Que se ajoelham e se vergam
Na frente dos senhores reinantes
Por favor
Ajudai-me a compreender
Todas estas mentiras
Para poder dizer
Mentalmente não estou senil!...
Não me dão fartura
Tiram-me o pão
Mas, isto é uma loucura
Um mérito destes! porque razão?
Parafraseando Gandhi
“Fracasso é a experiência
Que precede o triunfo”
Isto só pode ser demência.
E fico-me por aqui
 

Foz do Douro, Dezembro de 2012
António D. Lima

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