DOIS
GAJOS FELIZES
Hoje,
não houve escola.
O Menino Jesus ficou no presépio
Com os pastores, os pais,
Os magos e os animais.
Ficaram todos a descansar.
Fui dar-lhes os bons dias
E convidei-O para brincar.
Jogámos as cartas, o dominó
E comemos rabanadas
Que nos fez a minha avó.
Enterramos os livros, as tabuadas,
Falamos de futebol,
De miúdas engraçadas
E até dos “profes”, esses postais.
Que dia fixe! foi demais…
À tardinha, ao regressar,
O cansaço da festa era tal
Que nenhum de nós se lembrou
Que era Noite de Natal!
Ninguém nos ralhou.
Nem S. José, nem Maria
Quando viram estes cromos
Saltitando de alegria!
O presépio iluminou-se
E da noite se fez dia!
E foi festa. Uma festa bestial!...
Sem cotas, nem pieguices
sem rezas, sem aldrabices
Só com dois gajos felizes
Fez-se a Festa de Natal
O Menino Jesus ficou no presépio
Com os pastores, os pais,
Os magos e os animais.
Ficaram todos a descansar.
Fui dar-lhes os bons dias
E convidei-O para brincar.
Jogámos as cartas, o dominó
E comemos rabanadas
Que nos fez a minha avó.
Enterramos os livros, as tabuadas,
Falamos de futebol,
De miúdas engraçadas
E até dos “profes”, esses postais.
Que dia fixe! foi demais…
À tardinha, ao regressar,
O cansaço da festa era tal
Que nenhum de nós se lembrou
Que era Noite de Natal!
Ninguém nos ralhou.
Nem S. José, nem Maria
Quando viram estes cromos
Saltitando de alegria!
O presépio iluminou-se
E da noite se fez dia!
E foi festa. Uma festa bestial!...
Sem cotas, nem pieguices
sem rezas, sem aldrabices
Só com dois gajos felizes
Fez-se a Festa de Natal
Lourdes dos Anjos
Dezembro de 2006
Dezembro de 2006
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