ONTEM, HOJE E AMANHÃ
Ai! janelas do passado
onde às vezes eu espreito,
sufocando de saudades
que me rebentam no peito!
Ai! janelas do presente,
que eu nunca devia abrir,
pois pode a felicidade
querer por elas fugir!...
Ai! janelas do futuro
abertas de par em par
para que um sonho descanse
se for aí a passar.
Janelas da minha vida,
fechai-vos devagarinho,
deixai-me cair sorrindo
num sono sossegadinho.
Maria
de Lourdes Martins
in
“Meu tempo meu Dono”
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