Ei-la
que passa
Com sua
magia,
Quebrando
na noite,
A
monotonia.
Bamboleando
atravessa a rua,
Como uma
estrela ou como a lua.
Deixa no
ar um vago perfume,
Que tudo
incendeia
Como se
fora lume.
A rua para
ao vê-la passar,
O tempo
suspenso
Com o
seu andar.
Um carro
que freia,
Uma
pomba assustou,
Presa
pela asa,
Ao
beiral que a criou.
Na noite
magoada,
Ilusão
afastada,
A magia
findou…
Maria
Irene Costa
in “O Livro de Nena”
Sem comentários:
Enviar um comentário