APELO
Quando
olho à minha volta
Vejo dor
e sofrimento
Vejo
rostos magoados
Olhos
tristes e cansados
Que são
as marcas do tempo
Eu vejo
bocas fechadas
Os olhos
postos no chão
Caminhando
lentamente
Sei que
muita dessa gente
Nem
sequer ganha p’ra pão
Neste
mundo de injustiças
De
cidadãos maltratados
Sem
forças para lutar
E com a
alma a sangrar
Vivem
tristes e calados
A saúde,
o desemprego
A
justiça que não temos
E é
tanta a insegurança
Que já
perdemos a esperança
O futuro
não sabemos
Quero
fazer um apelo
A todos
os injustiçados
O mundo
é de todos nós
Vamos
levantar a voz
E nunca
ficar calados.
Georgina
Pontes
Maria
de Fátima Martins
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