ALVOS DO
MEU DESPREZO
Escória
fedorenta da sociedade,
Autómatos
comandados à distância
Por quem
sobre eles tem poder
E sobre
outros tenta estender
Teia que
os anexe também…
São vis
e ascorosas criaturas,
Acéfalo
arremedo de gente humana,
Políticos
balofos e raquíticos,
Balões
inflados de gás venenoso,
Raça de
doutores predadores,
Vasilhas
fedorentas planas de pús,
Odres de
água fétida,
Dejectos
vivos saídos de ânus morto,
Cadáveres
ambulantes,
Pais de
filhos sem mãe,
Montanhas
de esterco vivo,
Necrófagos
ilegais,
Comedores
de fezes,
Palhaços
capados,
Eunucos
falhados,
Filhos
de escravos velhos,
Engenheiros
calaceiros,
Antropoides
desenterrados,
Capachos
esfarrapados,
Odres de
sangue podre,
Serpentes
coleantes,
Porcos
repelentes,
Espantalhos
senis,
Mutantes
sem saliva…
- Merda
viva!
Manoel do Marco
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