UMA
QUESTÃO DE JUSTIÇA
É
justo, que eu seja injusto
para
quem gera a injustiça
e a
justeza do meu acto
é
justamente mostrada
de
forma justa e veemente
além
de ser partilhada
por
muita e imensa gente.
Sou
contra os arautos
dos
ajustes
os que
constroem
excelsos
embustes
com os
quais, em conluio
com a
vampiresca
avidez
ariana
injustamente
nos suga
e
injustamente nos trama.
Sim,
sou contra
essa
corja de gente
insensível
e prepotente
que diariamente
declama
num linguarejar
complexo
esse
poema sem nexo
que
diz logo no começo.
(Cidadãos,
tendes muito
chão
por cama)
É ao
não justo, que
eu
seja injusto
para
quem tanta
pobreza
explana?
Kim
Berlusa
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