quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cogitações à Solta


Cogitações à Solta

Pois, o assunto tem acentuado relevo. O mote encimado, provoca, naturalmente, questões que ultrapassam estes quase liquefeitos comentários. Penso, que haverá à partida de todos os eventos, o formato da linguagem a entremear entre o orador, (que não tem que pensar), pois o próprio deve observar-se, em 1ª instância.
A linguagem, por inerência, como os demais contactos, tem que ter emissor e receptor. Que entre eles se entendam nos sons, nos fonemas, nas palavras, nos gráficos, nos clipes, nas pedras e demais componentes. Porém, tem que existir o cuidado de outro assédio, o abalroamento de supostas afirmações, de cujas fontes, não brotam saberes líquidos.
Não iria comentar tais formas de pensamentos, se não verificasse nesta rede, opiniões que me desafiam. O pensar é relativo! Mesmo que se pense, que nada mais há que congeminar. E por também se verificar, que acentuados palradores tentam saltar do galinheiro, e tossem, "Tenho um Pensamento." Então, descem a praça dos incautos, com supostas, diria, míticas ejaculações que , por vezes, fazem estremecer os Crentes.
Nada disso. Considero que o pensamento é relativo. Mais, quando são golpes animados de comunicação, não que tenham que ser apenas eruditos, que “plagiam” figuras Mortas, entre outros considerandos, em aproximação a afirmações deveras já entendidas, estudadas, esmiuçadas, etc.
Pensar, já exige outro cérebro, senão com originalidade, mas que se comporte de forma estendível, digo, que o receptor entenda, que necessite, de tal vociferador de recônditas palavras, destas se escreve, e que o estado social as mereça, ou as deseje.
Sempre gostei de ouvir o galo a cantar. O mocho, pela noite "piar". Mas animais há muitos, que não Pensam, quase emitem sons sem código, que não se entendam, e deixam desamparados, aqueles que dão os primeiros passos, a Pensar.
As minhas saudações. E não pensei, ao emitir este código, dado que não tenho a certeza que posso pensar, sem agredir quem não pensa que pensa. Passo o pleonasmo.

Virgílio Liquito
in "Colectânea Galeria Vieira Portuense 2012"

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