Oiço o
arfar
silencioso,
das palavras
no seu
percurso
pelo
amplo espaço
do
poema.
Erigidas,
linha a linha
pela
sábia e eximia
construtora
dos sentidos.
Sinto os
misteriosos
e
inebriantes odores
e elas
evolam
e o mais
que gostoso
paladar,
da sua
própria
língua.
Sinto na
pele
as
dóceis e
magnânimas
caricias
que
fazem
com subtileza
e as
visões
quase
narcóticas
e
apaixonadas
que elas
expõem
ao meu
olhar.
Porque é
com
o arfar
silencioso
das
palavras
que eu
consigo
ouvir, a
cristalina
voz do
mundo!
Kim
Berlusa
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