ESTAVAS
NO ÉDEN
Cobrias-te
de todas as espécies
De
pedras preciosas:
Sardónicas,
topázios, ónix, jaspe,
Crisólitos,
carbúnculos, esmeraldas,
Safras e
diamantes…
Tudo
cravejado a ouro, belas joias
Adornavam
o teu corpo profano,
Mas
davam à tua imagem um esplendor
De
virgem imaculada, ou santa.
Com
decorações em forma vegetal,
De
flores e ramos,
De
corolas e pérolas,
Com gemas
coloridas
De
quartzo, ametistas e citrinos.
Já não
há rainha assim
No
jardim de Deus.
Jóias;
as verdades do jardim do Éden,
São
vaidades.
Jóias é
a tua pele nacarada,
É o teu
coração de ouro,
São teus
olhos verdes esmeralda,
São as
tuas mãos finas,
O teu
corpo ondulante,
A tua
voz inebriantes,
Alma
igual a falar para mim.
Assim
jóia… faça Deus…
Para o
meu jardim
Luís
Pedro Viana
in “Enigma”
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