ERMIDAS
Em cada
pináculo,
Modesta
capela alveja.
Em nome
de Santa Virgem,
Conforme
o povo deseja!
Ermidas
singelas, ponteando a serra,
São as
janelas da nossa terra.
Pequenas
torres ao céu erguidas,
São a
alma humilde das nossas ermidas.
Sob o
manto nevado,
Dormem
escondidas;
Mas nem
assim
São
esquecidas.
Quando o
monte
Veste de
Primavera,
Ao longe
a ermida
Alimenta
a quimera!
Na alma
guardo
A minha
ermida;
Na
saudade, a vejo
Ao céu
erguida!
Maria
Irene Costa
in “Teia de Afectos”
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